Esporte e natureza – desafios do kitesurf no nordeste brasileiro

Vídeo por Nelson Pinto, Tiago Azzi e Hugo Valente.

“O kitesurf é mais do que um esporte! Ele nos conecta com um elemento da natureza que não podemos ver: o vento! Então, ele é puro sentimento. Ele abre uma nova janela na nossa percepção, ao ponto de conseguirmos captar e aproveitar esse fenômeno.” 

Em outubro de 2021 aconteceu uma competição inédita no país, o primeiro rally de longa distância para velejadores, o Sertões Kitesurf. A travessia que desafiou os participantes a uma distância de 500 km por água, teve início em São Miguel do Gostoso (RN) e passou por sete cidades do litoral nordestino até chegar no estado vizinho: o Ceará, mais precisamente, na vila do Preá.

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Foto Gabriel Heusi
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Foto Thiago Diz
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Foto Gabriel Heusi

A praia do Preá, ao lado de Jericoacoara, conhecida pelas condições perfeitas para os velejadores devido à constância e a qualidade dos ventos, é uma região repleta de significados para a Made in Guarda, que buscou inspiração para a Coleção Primavera / Verão 2022 nas particularidades e beleza do lugar.

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Foto Nelson Pinto
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Foto Nelson Pinto

E para contar a história desse evento único no Brasil, Sertões Kitesurf, o qual tivemos a alegria de apoiar, nosso parceiro Nelson Pinto, freesurfer e filmmaker, compartilhou um pouco do que viveu durante a travessia e trouxe o paraíso para perto de nós. Nelson trabalhou na cobertura oficial do evento e pôde sentir, de perto, os desafios vividos por lá.

Além do lindo trabalho em vídeo que Nelson produziu com os colegas, Tiago Azzi e Hugo Valente, para a Made in Guarda, o atleta trouxe algumas curiosidades:

Como aconteceu o convite para trabalhar no evento? 

Já trabalhei bastante com kitesurf anteriormente, em documentários e programas para a televisão, envolvendo a filmagem do esporte. O trabalho no evento Sertões veio através da indicação de uma amiga, a Jalila, que trabalhou na produção do evento. Ela optou por montar uma equipe de pessoas que têm afinidade com o esporte para fazer a cobertura do evento. O fato de saber velejar foi essencial para poder acessar lugares inóspitos durante as filmagens, os quais só poderiam ser acessados de barco ou de kite.

Como foi sua experiência de trabalho enquanto buscava captar os melhores momentos da travessia?

Foi bem desafiador! Principalmente pela questão logística de como conseguir captar tudo o que estava acontecendo no evento simultaneamente. Para isso, montei uma equipe muito competente para trabalhar comigo: Tiago Azzi, velejador fera nas lentes e vídeos, Hugo Valente, um dos melhores filmmakers de água do Brasil e Fabiano Sperotto, nosso grande guerreiro expert em vídeos que fazia as edições dos materiais para entregarmos em um curto período de tempo. Foram dias de trabalho intensos debaixo do sol e muito calor, e pouco tempo para se alimentar bem, mas a experiência foi inesquecível.

Quais foram os momentos mais marcantes, para você, durante o evento?

Como o evento Sertões se tratava de uma competição, tínhamos apenas uma chance para captar os participantes em determinados pontos da corrida. Alguns atletas chegaram a fazer 55km/h de velocidade média, o que nos preocupava bastante na hora de escolher os melhores lugares para a filmagem da sua passagem. Tivemos que dividir a equipe e ter uma movimentação muito estratégica para conseguir captar um pouco de tudo que acontecia no dia, tendo em vista que os highlights eram entregues quase simultaneamente e passavam em um telão durante a noite na vila kite, onde todos os participantes se reuniam para assistir os melhores momentos da aventura. Era uma batalha diária para conseguir filmar as largadas, os lugares mais lindos de cada trecho e a emoção da chegada, tudo isso com apenas algumas poucas horas para editar. Foi um desafio e tanto.

Ao observar todos de perto, quais sensações você acha que marcaram a experiência dos velejadores na competição?

Foi muito legal ver as diferentes tribos: kitesurfistas profissionais que vivem do esporte e estavam lá focados em vencer a competição, pessoas que amam o esporte e que não têm tempo para se dedicar tanto no dia a dia mas que, mesmo assim, estavam com espírito competitivo e também aqueles que estavam lá, principalmente, por uma superação pessoal, sem se importar com a competição, apenas por viver a experiência. Foi incrível ver a expressão das pessoas ao acessarem lugares que não teriam como chegar de outra forma se não fosse de kite.

Você teve a chance de superar desafios durante este trabalho? quais?

Com certeza! Além de estar vivendo o desafio de chegar em lugares de difícil acesso, nos trechos que precisamos ir velejando de kite, tínhamos a responsabilidade de levar os equipamentos de captação das imagens como câmeras e drones em uma mochila à prova d’água. Além de ter que confiar 100% na mochila, não podíamos cair durante o velejo para não causar impactos indesejados nos equipamentos. Então, foi realmente um desafio conseguir chegar nesses lugares paradisíacos e inóspitos com nossos equipamentos de trabalho a salvo!

A travessia teve um roteiro paradisíaco no litoral nordeste, quais lugares mais te chamaram atenção?

Tanto o Rio Grande do Norte quanto o Ceará têm lugares marcantes, ainda com vários pontos de natureza intocada e que tivemos a oportunidade de explorar. A chegada no Preá também foi incrível, as águas claras e as lindas falésias foram marcantes por onde passamos.

Quais as maiores conexões e experiências que o kitesurf lhe proporcionou?

Considero o kitesurf mais do que um esporte! Ele nos conecta com um elemento da natureza que não podemos ver: o vento! Então, ele é puro sentimento. Ele abre uma nova janela na nossa percepção, ao ponto de conseguirmos captar e aproveitar esse fenômeno. 

Na minha vida mudou muito saber aproveitar os dias de vento, que muitos consideram um incômodo. Saber que o vento pode nos levar a lugares distantes, descobrir paraísos e pessoas, viajar quilômetros através do vento e ter experiências únicas viabilizadas pela sua força.

 

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